29/08/2017
Protocolos passam a ser utilizados a partir de 1.º de setembro; exposição ocorreu na noite de terça (29), no auditório do Conselho de Medicina do Paraná
A partir desta sexta-feira (1/9), a Secretaria Municipal da Saúde implanta novos fluxos para os atendimentos de urgência e emergência em Curitiba e Região Metropolitana, com a melhoria de procedimentos e protocolos, garantindo o atendimento adequado no tempo certo, no lugar certo e na hora certa.
“Ampliamos os critérios de atendimento hospitalar das situações mais graves, deixando de encaminhá-las para as UPAs, e sim para os hospitais, preservando a vida e permitindo que a rede possa trabalhar em regime de suficiência. É o marco de um trabalho para que as UPAs cada vez mais atuem como Unidades 24 horas, tirando de lá os pacientes graves. E damos a cada situação a opção de assistência correta, com melhor diagnóstico e terapêutica”, explica a secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak.
Os novos protocolos para os fluxos nos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e hemorragia digestiva alta (HDA) foram apresentados nesta terça-feira (29/8), no auditório do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), para coordenadores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Samu, dos pronto atendimentos dos hospitais prestadores de serviços à rede SUS em Curitiba e já estão habilitados para implantação.
O presidente do CRM-PR, Wilmar Mendonça Guimarães, compôs a mesa de autoridades, ao lado da secretária Márcia Huçulak e diretor do Departamento de Urgência e Emergência, o médico Vinícius Filipak, dentre outros. O auditório ficou lotado.
Os critérios adotados nos fluxos de regulação vão agilizar o encaminhamento dos casos de urgência e emergência de IAM, AVC e HDA e foram elaborados em câmaras técnicas, em parceria com prestadores de serviço de saúde de cada linha de cuidado e representantes de cada hospital prestador de serviço. Os protocolos foram validados pelas Sociedades Paranaense de Cardiologia e de Ciências Neurológicas.