21/02/2007

Anvisa proíbe venda de inibidor de apetite

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, em todo o País, a proibição da manipulação de todos os medicamentos à base de Hoodia Gordonii. O produto é um extrato vegetal, originário da África, e tem sido utilizado popularmente como inibidor de apetite e sede, mas não possui registro na Anvisa.

Os estudos científicos sobre a substância Hoodia gordonii não constataram sua eficácia e segurança. Por isso, o produto não possui registro como medicamento em nenhum país do mundo. Não há como assegurar a ação do produto, tampouco a ausência de riscos para quem consumir o vegetal, informa a Anvisa.

Estão proibidas, também, as propagandas de produtos à base de Hoodia Gordonii, veiculadas em todos os meios de comunicação. A Anvisa constatou que alguns sites estão promovendo e vendendo o produto como medicamento, prática que configura crime, do ponto de vista sanitário.

Fonte: Jornal de Brasília


Suspensa a venda de medicamento que inibe a fome

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda e veiculação de publicidade de qualquer medicamento a base de Hoodia Gordonii, extrato vegetal de origem sul-africana, que supostamente inibe a fome e a sede. A determinação proibindo a venda foi publicada nesta sexta-feira (16), no Diário Oficial da União.

De acordo com a Anvisa, a substância foi proibida por não ser registrada na agência e por ainda não ter estudos científicos que comprovam sua real eficácia. Não existem, entretanto, pesquisas que indicam malefícios por sua utilização.

Para a endocrinologista Claudia Cozer, diretora do Departamento de Medicamentos da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), proibições de substâncias sem aval científico são bem-vindas. Mesmo assim, ela diz que quem pretendia testar os efeitos da substância, até hoje, conseguiria uma receita facilmente de um endocrinologista.

Cozer estranhou, porém, o fato de apenas a Hoodia Gordonii ter sido proibida, já que existem muitas outras substâncias que não são testadas cientificamente e que continuam sendo vendidas, como adesivos, batons inibidores de apetite e diversos fitoterápicos.

Fonte: F. de Londrina (16/02/2007)

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