No País, 80% dos estudos são conduzidos por empresas multinacionais
As atividades de pesquisa clínica, no Brasil, estão concentradas em estudos da fase III. É o que apontam
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target="_blank">dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 9 de agosto. Das pesquisas
autorizadas pela Agência, cerca de 60% estão nessa categoria.
O desenvolvimento de estudos clínicos está diretamente relacionado à capacidade do País de produzir e desenvolver novos
medicamentos. No Brasil, 80% dos estudos de pesquisa clínica para desenvolvimento de novos medicamentos são conduzidos por
empresas multinacionais. Além disso, apenas 4% do total desses estudos são dedicados a pesquisas clínicas de fase I, ou seja,
aquelas em que um novo princípio ativo de medicamento é testado pela primeira vez em humanos.
Estudos clínicos fase III são aqueles realizados em grandes e variados grupos de pacientes com o objetivo de determinar
o resultado risco/benefício das formulações do princípio ativo a curto e longo prazo. "Nessa fase, exploram-se a comprovação
da eficácia e o perfil das reações adversas mais frequentes, bem como as características especiais do medicamento", explica
a coordenadora de Pesquisas, Ensaios Clínicos e Medicamentos Novos da Anvisa, Patrícia Andreotti.
Os estudos de pesquisa clínica fase II e fase IV representam, respectivamente, 22% e 11% do total no Brasil. "Os estudos
fase II, conhecidos como estudo terapêutico piloto, procuram demonstrar a atividade e estabelecer a segurança a curto prazo
do princípio ativo, em pacientes afetados por uma determinada enfermidade ou condição patológica", afirma Patrícia Andreotti.
As pesquisas de estudos fase II realizam-se em um número limitado de pessoas e devem estabelecer as relações dose-resposta,
com o objetivo de obter sólidos antecedentes para a descrição de estudos terapêuticos ampliados. Já as pesquisas fase IV são
realizadas depois de o produto entrar no mercado e procuram investigar o surgimento de novas reações adversas e confirmar
a frequência de surgimento das já conhecidas.
Os dados divulgados também apontam que a Anvisa autoriza a realização, em média, de 200 estudos clínicos por ano. No período
entre 2003 e 2010, 80% dos pedidos para realização de pesquisas clínicas analisados pela Anvisa foram autorizados.
Fonte: Anvisa