17/03/2022

Anafilaxia é emergência médica e uso precoce da adrenalina pode evitar agravamento e até o óbito

Iniciativa da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) apresenta o passo a passo do atendimento da anafilaxia baseado no último guideline emitido pela Organização Mundial de Alergia (WAO)

A anafilaxia, reação alérgica sistêmica, grave e rapidamente desencadeada por alguma substância alérgena, é considerada uma emergência médica, caracterizando-se pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea. O tipo mais grave da anafilaxia, o choque anafilático, pode ocasionar a morte do paciente caso não seja tratado a tempo. O tratamento deve ser feito rapidamente, sendo a adrenalina o primeiro medicamento a ser administrado por via intramuscular, na região anterolateral da coxa. 

A adrenalina trata todos os sintomas associados à anafilaxia, prevenindo o seu agravamento. Com o objetivo de ampliar o reconhecimento dos sinais e sintomas da anafilaxia pelos profissionais de saúde, com rápido diagnóstico e uso precoce da adrenalina, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) traz um passo a passo do atendimento baseado no último guideline emitido pela Organização Mundial de Alergia (WAO). As informações estão resumidas em vídeo (abaixo) e também em cartaz (faça o download aqui).


Principais agentes alérgenos


A anafilaxia pode ocorrer, principalmente, nos casos de alergia a alimentos (leite e ovo em crianças), insetos (destaque para veneno de abelhas, vespas, marimbondos e formigas) e medicamentos (mais comum em adultos pelo uso de antinflamatórios e antibióticos).

Outro desencadeador de anafilaxia é o látex, presente em equipamentos médicos, balões de ar e preservativos. Pessoas alérgicas ao látex podem ter reação cruzada com vários alimentos, sendo as frutas as mais implicadas como kiwi, abacate, mamão papaia, tomate, banana e outros alimentos como castanhas e mandioca.

Exercícios físicos também podem causar anafilaxia de forma isolada ou associada à ingestão prévia de alimentos ou medicamentos. Em algumas crises, não se consegue identificar o agente causal, caracterizando a anafilaxia idiopática.

Saiba mais no site Anafilaxia Brasil: anafilaxiabrasil.com.br

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