08/12/2023
Alerta: saiba identificar medicamentos falsificados para tratamento de diabetes e esclerose múltipla
Lotes falsos do medicamento Ozempic, usado para tratar adultos com diabetes tipo 2, e também do Tysabri, para tratamento de
esclerose múltipla, têm sido identificados pela Anvisa
Em ofício encaminhado ao CRM-PR no último
mês, a Vigilância Sanitária do município de Ponta Grossa solicitou divulgação de alerta
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a falsificação dos medicamentos
Tysabri® (natalizumabe) e Ozempic®. No alerta, são apresentadas diversas características de diferenciação
para a identificação dos produtos falsificados. ACESSE O DOCUMENTO AQUI.
Lotes do medicamento Ozempic falsificado
têm sido apreendidos em diversos países, inclusive no Brasil. Por aqui, entre junho e outubro deste ano, chegaram
ao país lotes não identificados pelo fabricante. Também foram relatados casos semelhantes no Reino Unido
e em outros países da Europa, com registros de pessoas internadas com quadros de hipoglicemia e convulsões em
decorrência do seu uso.
Segundo o fabricante,
os lotes falsificados contêm concentrações alteradas do medicamento e trazem rótulos em espanhol.
Há também relatos de compras do medicamento
em farmácias de manipulação, o que é proibido no Brasil. Por este motivo, não é
possível comprovar a origem das moléculas utilizadas nestas produções, nem sua eficácia
ou segurança. Na Áustria, as falsificações
levaram pacientes a internações, apresentando hipoglicemias graves e quadros de convulsão.
Atenção na hora da compra
O fabricante do medicamento e a Anvisa elaboraram algumas dicas
para evitar a compra das versões falsificadas. Confira:
- Comprar sempre o medicamento em farmácias regularizadas;
- Verificar se a caixa está lacrada, com contendo código de barras, lote de fabricação
e prazo de validade;
- Não adquirir
produtos com preços muito abaixo dos praticados no mercado;
- Exigir sempre a nota fiscal;
-
Verificar se existe bula em português.
O
que fazer em caso de dúvida?
Em
caso de suspeita de falsificação, os produtos não devem ser utilizados sem antes entrar em contato com
o fabricante para verificar sua autenticidade. Caso
seja comprovada a fraude, o caso deve ser comunicado à Anvisa, por meio do sistema Notivisa (profissional de saúde)
ou por meio da Ouvidoria, utilizando a plataforma FalaBR (pacientes).
FONTE: SAÚDE DEBATE, COM INFORMAÇÕES DO CRM-PR