25/02/2014
José Carlos Amador
O Brasil foi o ultimo país a acabar com a escravidão, isso já no século XIX, agora, no século XXI, estamos retomando-a. Os senhores de escravos, não são mais os proprietários de engenhos, mas sim, um governo ditatorial que não reconhece direitos e leis e que no afã de se manter no poder, usa a estrutura de governo para impor a sociedade brasileira um tipo de medicina duvidosa.
Compra escravos não mais do continente africano, mas sim, da ilha de Cuba, a compra é feita diretamente via família Castro. Uma ditadura muito pior do que a situação que nossos escravos enfrentaram há 2 séculos, pois os antigos escravos, quando conseguiam fugir, tinham como objetivo retornar à pátria africana, hoje, nossos escravos modernos, querem tudo, menos retornar aos seus senhores feudais “os irmãos Castro”.
Não existe falta de médicos, temos até em excesso, o que falta é infraestrutura para manter esse profissional nesses locais. É a mesma situação que enfrentamos em relação aos portos e aeroportos no Brasil, não é por falta de rios, mar e área física que falta esses serviços, o que falta é infraestrutura e vontade politica para resolver essa situação.
Recentemente a imprensa divulgou que em nossa região faltam delegados em vários municípios, portanto, além desse profissional, faltam médicos, bioquímicos, engenheiros e principalmente professores. Aliás, a falta de professores no Brasil em geral, é uma situação catastrófica, muito pior que a maioria dos países subdesenvolvidos.
Esse governo e os que antecederam nunca deram a mínima para a educação, fazem apologia da anti-cultura “para que estudar, se é possível atingir o emprego mais cobiçado do país mesmo sem educação e cultura”. Nossos professores recebem salários ridículos, não são valorizados pelo governo, estimulando a sociedade menos atenta a essa discrepância a trata-los com desprezo. Hoje, nossos professores não são respeitados nem pelas crianças, são agredidos física e moralmente pelos adolescentes.
Não há de se duvidar que estamos formando novos ditadores do tipo Castro, pichadores, incendiários de ônibus, assassinos e todo os demais tipos de baderneiros. Pois nossos adolescentes não conhecem os preceitos humanitários e legais; os preceitos éticos e morais não lhes são passados, tanto pela ausência cada vez maior no lar da mãe que tem que trabalhar, bem como pela falta de professores motivados, a solução é procurar a rua e os BBB(s) da vida, onde a esperteza não conhece limites morais e éticos.
Os bens sucedidos terão contas em paraísos fiscais, poderão carregar dólares na cueca e se forem presos, os amigos os socorrerão com dinheiros conseguidos de maneira duvidosa e estarão presentes nas colunas sociais. Os maus sucedidos serão estatísticas nas páginas policiais.
A situação da médica e escrava cubana Ramona, já era totalmente previsto, o que eu nunca imaginaria é que um país como o nosso fosse dar suporte para tamanho crime. Essa situação tende a se agravar, já que é grande o número de escravos que tem abandonado as algemas do programa ou sistema escravocrata “Mais Médicos” tende a crescer cada mais, e a fuga não é para o país de origem, mas sim, por um lugar onde possam ser tratados como um simples ser humano e não como escravos.
Artigo escrito por José Carlos Amador, Médico e Conselheiro do CRM-PR.
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