02/12/2012
2º dia do IV Encontro de Assessores de Comunicação das Entidades Médicas debate o profissional multifunção
O profissional multifunção nas assessorias e a regionalização da notícia foram os destaques do segundo dia do IV Encontro
de Assessores de Comunicação das Entidades Médicas . O evento ocorreu no Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), em Curitiba,
nos dias 29 e 30 de novembro.
"Palestra: Profissional Multifunção: os desafios, os problemas e as vantagens dessa realidade nas assessorias de comunicação
social"
O jornalista Robinson Machado iniciou o debate falando sobre as vantagens e desvantagens de ser um profissional multifunção.
"A otimização de recursos, a percepção de agilidade e o engajamento institucional são grandes vantagens nas assessorias
de comunicação atualmente, mas por outro lado nos debatemos com a sobrecarga que dispersa o foco e torna geral e superficial
os trabalhos".
Dentro desse contexto, Machado aconselha elaborar um planejamento estratégico que contenha prioridades a serem alcançadas
ao longo do prazo, para que o objetivo maior seja atingido.
O jornalista Aldo Ribeiro explicou que as assessorias exigem a multifuncionalidade do profissional devido às próprias
demandas do mercado.
"A tendência é sempre conseguir melhores profissionais. Existem falhas na formação e é preciso a evolução do trabalhador
porque os clientes exigem cada vez mais".
Ele ainda ressaltou a importância da realização de cursos após a faculdade para suprir a deficiência do ensino na faculdade.
Regionalização da notícia - espaço aberto para falar do geral para o particular
De acordo com o jornalista Paulo Henrique de Souza, o segredo da comunicação é descobrir o público, fazer uma segmentação
e direcionar o que é interessante informar.
"A regionalização se impõe de maneira relevante e requer planejamento. E o que dificulta o trabalho do comunicador é a
falta de se programar. Precisamos encontrar novas técnicas que transformem as assessorias clássicas em assessorias contemporâneas".
O jornalista Renato Strauss, completou dizendo que com as particularidades locais, deve ser feita uma reflexão sobre a
regionalização das mídias com uma gestão estratégica que adeque as atividades aos objetivos.
"Eu aposto em agregar valores e parto da questão porque esse público vai abrir o meu material? Devemos utilizar os mecanismos
que respondem à essa pergunta para nos comunicarmos melhor".
No encontro, estiveram presentes comunicadores e médicos do Paraná, Santa Catarina, Roraima, Rondônia, Pará, Tocantins,
São Paulo, Minas gerais, Bahia, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro, Distrito
Federal, Mato Grosso e Campinas.
Fonte: FENAM